Olá!
O Cisne é uma constelação imensa
e muitíssimo arrebatadora, eu diria,
porque se apresenta enquanto um verdadeiro e imenso pássaro
voando com suas asas inteiramente abertas, esticadas,
projetadas rumo norte e rumo sul, cabeça ereta e honrosa,
e cauda ainda mais honrosa
pois que é representada por sua estrela Alpha, Deneb
(deneb é um vocábulo que quer dizer cauda, rabo).
Não podemos nos esquecer que Deneb uma das três estrelas
que perfazem o chamado Grande Triângulo do Verão
(ou do Norte, para nós, do hemisfério sul,
pois que acontece nos tempos do nosso Inverno!).
juntamente com Altair, estrela-alpha Aquilae, e Vega, estrela-alpha Lyrae.
A bem da verdade, o Grande Triângulo do Verão
acolhe - entre Cygnus e Lyra - aquilo que denominamos como Zona Habitável
onde a Sonda Kepler veio observando, buscando e encontrando
potenciais Planetas habitáveis!
(Veja sobre estas descobertas acessando
http://kepler.nasa.gov/Mission/discoveries/)
http://www.nasa.gov/mission_pages/kepler/multimedia/images/kepler-field-of-view-photo.html
Kepler Mission Star Field
An image by Carter Roberts of the Eastbay Astronomical Society in Oakland, CA, showing the Milky Way region of the sky where the Kepler spacecraft/photometer will be pointing. Each rectangle indicates the specific region of the sky covered by each CCD element of the Kepler photometer. There are a total of 42 CCD elements in pairs, each pair comprising a square. Credit: Carter Roberts / Eastbay Astronomical Society.
http://www.nasa.gov/mission_pages/kepler/multimedia/images/fov-kepler-drawing.html
Kepler's Field Of View In Targeted Star Field
Estaremos neste Trabalho, Caro Leitor,
comentando um tantinho sobre
a constelação Cygnus, O Cisne voando pelos céus estrelados do norte,
suas estrelas, seus objetos celestes
e os Objetos Messier acolhidos
em Cygnus: M29 e M39.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward
http://www.raremaps.com/gallery/detail/33478op/_Cygnus/Bayer.html
Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes
CYGNUS, O CISNE
Posicionamento:
Ascensão Reta 19h7m / 22h1m Declinação +27o.7 / +61o.2
Mito:
Para que pudesse visitar Leda, mulher de Tyndareus, Rei de Esparta,
Júpiter transformou-se em um cisne
- e sendo transformado por Vênus em uma águia, voou até Leda.
Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:
Muitas vezes, esta constelação é nomeada como a Cruz do Norte.
Fronteiras:
Cygnus situa-se entre as constelações
Pegasus, Lacerta, Cepheus, Draco, Lyra, Hercules, Sagitta, Delphinus
6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
O MITO E SUA REPRESENTAÇÃO PICTÓRICA
“LEDA E O CISNE”, de Leonardo Da Vinci, em cópia do século 16 - Leda é a esposa de Tíndaro, rei de Esparta, seduzida por Zeus transfigurado em um cisne, do qual gerou dois ovos, um com os gêmeos Castor e Pólux e outro com as gêmeas Helena e Clitemnestra. Conservada pela Galleria Borghese, em Roma, esta é uma cópia realizada por um discípulo direto de Leonardo Da Vinci (1452-1519), provavelmente Cesare da Sesto. A obra original do gênio, feita sobre painéis de madeira entre 1510 e 1515, foi vista pela última vez em 1691, num castelo francês, em mau estado de conservação. Além da desaparecida pintura com Leda em pé, cercada pela libidinosa figura do cisne, é provável, segundo os desenhos originais conservados, que Da Vinci tenha pintado também a mulher ajoelhada, obra da qual restaram apenas cópias de alta qualidade. -
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http://bravonline.abril.com.br/materia/guia-do-renascimento-para-o-seculo-21#sthash.HOb4Qtgq.dpuf
Leda e o Cisne é uma
pintura de
Leonardo da Vinci representando
Leda –
rainha de
Esparta – e
Zeus, transfigurado em
cisne. O estilo de Leonardo é muito bem comportado, parece ser o primeiro
nu de suas obras. Mas em sua época essa pintura foi tratada por seus contemporâneos como um tema muito erótico.
Aqui se pode observar toda a sua técnica sobre perspectiva aérea. Em primeiro plano as linhas dos contornos são mais vivos e à medida que a imagem vai se afastando, ela perde a nitidez, devido à atmosfera.
A obra original foi destruída, porém, uma cópia feita por um dos discípulos de Leonardo se encontra na
Galleria Borghese em
Roma.
Leda
(Segundo o Dicionário de Mitologia Grega e romana)
Tíndaro, quando oferecia certo dia um sacrifício aos deuses do Olimpo,
esqueceu-se de Afrodite. A deusa do amor, ofendida, resolveu vingar-se
com as suas próprias armas, primeiro sobre a esposa de Tíndaro e
depois sobre a sua descendência.
E, assim, quando um dia Leda se banhava no Eurotas, viu aproximar-se
um cisne que fugia de uma águia. A águia era Afrodite e o cisne era
Zeus que a deusa enviara junto de Leda e que, sob este disfarce, não
suscitara nenhuma desconfiança. Leda acolheu o cisne nos seus braços e
ele cobriu-a de carícias.
No decurso da noite que se seguiu, a rainha deitou-se com seu marido e
fizeram amor. As crianças que nasceram desta dupla gravidez
manifestaram-se sob uma aparência singular. Leda chocou dois ovos que
continham, cada um deles, dois ocupantes de sexos diferentes: um,
Pólux e Helena (filhos de Zeus), o outro, Castor e Clitemnestra
(filhos de Tíndaro).
Certos autores propõem uma outra repartição no interior dos ovos,
avançando que Castor e Pólux estavam reunidos no mesmo ovo. Qualquer
que seja a solução, os gêmeos receberam o nome de Dioscuros, derivado
de duas palavras gregas que significam: os filhos de Zeus. Afrodite,
fiei ao seu ressentimento, transformou-os, quer a um, quer a outro, em
seres perfeitamente enlouquecidos pela chama do amor.
Quanto a Helena e Cliternnestra, estas irão ser, por sua vez, as
principais vítimas da vingativa deusa, arrastando não só a sua família
mas também os seus próximos e o conjunto do mundo grego, para os
dramas mais sangrentos.
A aventura de Leda com o cisne é uma das histórias mais frequentemente
citadas desde a Antiguidade. Ela deu origem a muitas representações
figuradas: Leonardo da Vinci (conhecido pelas cópias, pois o original
perdeu-se), Le Corrège (Berlim), Tintoreto (Florença), Veronese
(Dijon), Largiliière (Madrid), Boucher (Estocolmo); estátuas de
Falconet (Louvre) e de Mailloi (1900).
"Leda and the Swan 1505-1510" por Cesare da Sesto - Web Gallery of Art: Image Info about artwork. Licenciado sob Domínio público, via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leda_and_the_Swan_1505-1510.jpg#/media/File:Leda_and_the_Swan_1505-1510.jpg
http://www.iau.org/static/public/constellations/gif/CYG.gif
Algumas Estrelas e objetos interessantes, em Cisne:
Deneb Adige. Alpha Cygni.
Magnitude 1.26 Distancia de 1.600 anos-luz.
Uma estrela branca e brilhante na Cauda do Cisne. De Al Dhanab al Dajajah, o rabo da galinha.
Albireo. Beta Cygni. Estrela Dupla
AR 19h28m Dec. + 27o.52
Magnitude visual 3,2 e 5,4 Distância entre estrelas 34”,32
distância de 410 anos-luz.
Uma estrela dupla e binária de cores em amarelo topázio e azul safira, situada na cabeça do Cisne - no Bico. Simboliza a Canção do Cisne que Morre.
Gienah - Epsilon Cygni
Asa. Nome árabe que designa a asa direita do Cisne.
Azelfafage - Pi Cygni
Pata do Cavalo, corruptela da forma Adelfalferes, quei provém do árabe Al Thilf Al Faras.
Sadr - Gamma Cygni
O Peito, do árabe Al Sadr al Dajajah, o peito da ave fêmea.
61 Cygni - Estrela Dupla
AR 21h04m Dec. +38o.30
Magnitude visual 5,5 e 6,4 Distância entre estrelas 29”,05
SU Cygni - Estrela Variável Cefeida
Ascensão Reta 19h41m Declinação +29o.08
Magnitudes: Max 6,4 Min 7,1 Período 3,8
Tipo CEF Espectro G0v
X Cygni - Estrela Variável
Ascensão Reta 20h41m Declinação +35o.25
Magnitudes: Max 5,9 Min 7,0 Período 16,4
Tipo CEP Espectro G4v
XI Cygni - Estrela Variável
Ascensão Reta 19h48m Declinação +32o.48
Magnitudes: Max 2,3 Min 14,3 Período 406,0
Tipo PLG Espectro M6p
W Cygni - Estrela Variável
Ascensão Reta 21h34m Declinação +45o.09
Magnitudes: Max 5,0 Min 7,6 Período 130,6
Tipo SER Espectro M4e
Cygnus X-1
Uma das mais poderosas fontes de radiação de raio-x na Galáxia. A fonte foi identificada em luz invisível como uma magnitude de 9 para a estrela binária, uma das quais é invisível e possui uma massa de cerca de seis sois e que provavelmente seja um buraco negro rodeado de um disco rotatório de plasma quente que produz a emissão de raio-x.
6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
Cygnus (Cyg), o Cisne, é uma constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Cygni. Esta constelação possui 50 estrelas visíveis a olho nu e numerosas estrelas duplas ou múltiplas e as mais brilhantes são Deneb e Albireo. A estrela 61 Cygni foi primeira a se medir, em 1838, a distância em relação à Terra e fica a 11 anos-luz. As estrelas principais dessa constelação desenham na Via Láctea a figura de um cisne de asas abertas e às vezes é chamada de Cruz do Norte.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cygnus
Alpha Cygni mais conhecida como Deneb é a estrela mais brilhante da constelação do Cisne, ou Cygnus, apesar de estar cerca de trinta vezes mais longe da Terra do que as restantes. É, ou foi, conhecida por vários outros nomes, entre os quais se contam Arided, Aridif, HR 7924, e HD 197345. Com uma magnitude aparente de 1.25, é a décima-nona estrela mais brilhante do céu terrestre. A magnitude absoluta de Deneb é de -7.2, o que a coloca entre as mais luminosas estrelas conhecidas.
Deneb tem um raio de aproximadamente 110 vezes o do Sol. Deneb é também conhecida como Alfa Cygni.
O nome da estrela provém do termo arábico medieval Al Dhanab al Dajajah, que significa a "cauda da galinha". Convém lembrar que os árabes davam o nome galinha à constelação Cygnus, daí aquele termo. Curiosamente as estrelas que compõem o Triângulo de Verão apresentam temperaturas superficiais similares, sendo Vega a mais quente com 9600 K (Kelvin) e Deneb a radiar a 8400 K. Deneb é a estrela mais pálida do Triângulo de Verão com magnitude aparente 1,25. Deneb encontra-se em 19º lugar na lista das mais brilhantes (brilho aparente) do céu (contando com as estrelas do Hemisfério Sul), logo a seguir à estrela Becrux (beta Crucis - que é variável; da constelação Crux - Cruzeiro do Sul). A estrela situa-se a 2000 anos-luz de distância segundo catálogo Hipparcos (1997). Deneb é verdadeiramente uma das maiores estrelas da Galáxia, bem maior, por exemplo, que a conhecida Rigel mas de menores dimensões que os "monstros" estelares Betelgeuse e Antares. Se a estrela tomasse o lugar do centro do Sistema Solar, a sua "superfície" estenderia à órbita da Terra. Longe de ser a maior estrela na Galáxia, Deneb é, no entanto, uma das maiores do seu género, ou seja, dentro da sua classe espectral e temperatura superficial. Também o Universo tem os seus "monstros". Caso a distância estabelecida esteja correcta, se a estrela em questão estivesse no lugar de Vega, Deneb brilharia quase tanto como uma Lua crescente em franco desenvolvimento! Trata-se de uma supergigante branco-azulada cujo tipo espectral é A2Ia. Vista com binóculo surge uma cor branca e não branco-azulada como Sirius e Vega.
.....................................................
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deneb
Beta Cygni (β Cyg / β Cygni) conhecida como Albireo é a terceira estrela mais brilhante da constelação de Cygnus. Embora ela tenha a designação Bayer "beta", na verdade é visualmente muito mais fraca do que Gamma Cygni.
Dado que Cygnus é "o cisne" e Albireo está localizada na cabeça do cisne, ela é às vezes chamada de "estrela do bico". Ela também forma o "Cruzeiro do Norte" em conjunto com Deneb, Delta Cygni e Eta Cygni.
Albireo dista 385 anos-luz da Terra. A olho nu, Albireo aparenta ser uma única estrela. Todavia, quando vista ao telescópio, descobre-se que se trata de uma estrela binária: uma amarela (magnitude aparente 3,1), e outra azul (magnitude aparente 5,1). Separadas por 34 segundos de arco, os dois componentes formam um dos melhores exemplos de estrelas duplas de cores contrastantes.
Não se sabe se os dois componentes estão ligados fisicamente, formando um verdadeiro sistema binário. Se estiverem, estão em uma órbita extremamente longa, com umperíodo orbital de pelo menos 75 000 anos.1
O membro mais brilhante do par, a estrela amarela Beta Cygni A, é ela mesma uma binária cerrada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Albireo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cygnus_X-1#mediaviewer/Ficheiro:Accretion_disk.jpg
Representação artística do sistema Cygnus X-1.
Cygnus X-1 (abreviado Cyg X-1)1 é uma fonte de raio-X galáctica bem conhecida2 na constelação Cygnus. Foi descoberta em 1964 durante um lançamento de foguete e uma das fontes de raio-X mais fortes vistas da Terra, produzindo um pico de fluxo de raio-X de 2,3×10−23 Wm−2Hz−1.3 Cygnus X-1 foi a primeira fonte de raio-X que foi aceita como sendo um candidato a buraco negro e pertence entre os objetos astronômicos mais estudados em sua classe. Estima-se que tenha uma massa de 8,7 vezes a massa solar4 e já foi demonstrado ser muito compacto para ser qualquer tipo de estrela normal ou outro objeto além de um buraco negro. Se for este o caso, o raio do seu horizonte de eventos provavelmente tem 26 km.5
Este sistema pode pertencer a uma associação estelar chamada Cygnus OB3, o que pode significa que Cygnus X-1 tenha cerca de 5 milhões de anos de idade e tenha se formado a partir de uma estrela progenitora que possuía mais de 40 massas solares. A maior parte da massa estelar foi perdida, provavelmente como vento estelar. Se esta estrela tivesse explodido como uma supernova, a força resultante provavelmente teria ejetado o resto do sistema. Portanto, a estrela pode ter provavelmente colapsado diretamente em um buraco negro.10
LEIA MAIS, MUITO MAIS
em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cygnus_X-1
NGC 6826 - Cygnus - Nebulosa Planetária
Ascensão Reta 19h44m Declinação +50o.28
Tipo Nebulosa Planetária NP Dimensão 1,7 Magnitude 16
Magnitude da Estrela associada 10 Distância em anos-luz 3,5
M27 - NGC 6853 - Nebulosa Planetária
Conhecida como a Nebulosa do Sino, pode ser bem observada através pequenos telescópios. Leia mais abaixo.
NGC 6826 - Cygnus - Nebulosa Planetária
Ascensão Reta 19h44m Declinação +50o.28
Tipo Nebulosa Planetária NP Dimensão 1,7 Magnitude 16
Magnitude da Estrela associada 10 Distância em anos-luz 3,5
NGC 6888 - Cygnus - Nebulosa De Emissão HIII
Ascensão Reta 20h11m Declinação +38o.21
Tipo Nebulosa Planetária HIII Dimensão 15,
Cygnus - Nebulosa Complexa - Gama do Cisne
Ascensão Reta 20h21m Declinação +40o.12
Tipo Nebulosa Planetária COM Dimensão 6,0 Magnitude
Magnitude da Estrela associada Distância em anos-luz
6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
"Changing Face of the North America Nebula" por NASA/JPL-Caltech/L. Rebull (SSC/Caltech) - NASA JPL. Licenciado sob Domínio público, via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Changing_Face_of_the_North_America_Nebula.jpg#/media/File:Changing_Face_of_the_North_America_Nebula.jpg
This image layout reveals how the appearance of the North America nebula can change dramatically using different combinations of visible and infrared observations from the Digitized Sky Survey and NASA's Spitzer Space Telescope, respectively. In this progression, the visible-light view (upper left) shows a striking similarity to the North America continent. The image highlights the eastern seaboard and Gulf of Mexico regions. The red region to the right is known as the "Pelican nebula," after its resemblance in visible light to a pelican. The view at upper right includes both visible and infrared observations. The hot gas comprising the North America continent and the Pelican now takes on a vivid blue hue, while red colours display the infrared light. Inky black dust features start to glow in the infrared view. In the bottom two images, only infrared light from Spitzer is shown -- data from the infrared array camera is on the left, and data from both the infrared array camera and the multi-band imaging photometer, which sees longer wavelengths, is on the right. These pictures look different in part because infrared light can penetrate dust whereas visible light cannot. Dusty, dark clouds in the visible image become transparent in Spitzer's view. In addition, Spitzer's infrared detectors pick up the glow of dusty cocoons enveloping baby stars.
NGC 7000 - Cygnus - Nebulosa de Emissão HII - América do Norte
Ascensão Reta 20h58m Declinação +44o.14
Tipo Nebulosa Planetária HII Dimensão 100,00 Magnitude 22
Distância em anos-luz 3,5
Uma nebulosa difusa que, quando observada com o olho nu ou com binóculos, parece-se com um lugar esfumaçado, relativamente brilhante, situado na Via Láctea cerca de 3 graus a leste de Deneb. Quando fotografada, podemos observar sua similaridade com o desenho do continente norte-americano.
NGC 7027 - Cygnus - Nebulosa de Reflexão
Ascensão Reta 21h06m Declinação +42o..09
Tipo Nebulosa Planetária NP Dimensão 0,2 Magnitude 15
Magnitude da Estrela associada 13
M39 - NGC 7092 - Aglomerado Aberto
Leia mais abaixo
6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_V%C3%A9u#/media/File:Veil_nebula.jpg
Nebulosa do véu ocidental, 24 polegadas, telescopio no Monte Lemmon
NGC 6960 E NGC 6992 - A Nebulosa do Véu (ou Cirrus)
Ascensão Reta 20h44m Declinação +30o.38
Tipo Nebulosa Planetária SN Dimensão
Distância em anos-luz 2,5
Um belíssimo complexo de nebulosas cuja extraordinária estrutura delicada pode ser vista somente em fotografias realizadas em grandes telescópios. Parece que todo o complexo de nebulosas é parte de uma nuvem em expansão e a Nebulosa do Véu é aparentemente remanescente de uma explosão de antiga supernova, cerca de 30 a 40 mil anos atrás.
6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
A Nebulosa do Véu é uma enorme remanescente de supernova. Foi observada pela primeira vez por William Herschel1 em 5 de setembro de 1784. A luz da explosão da supernova original provavelmente atingiu a Terra mais de 5.000 anos atrás. Devido ao seu tamanho, mais de 90 anos-luz de diâmetro2 , suas partes mais brilhantes são reconhecidas como independentes. O Telescópio Espacial Hubble capturou diversas imagens da nebulosa. A análise das emissões da nebulosa indicam a presença deoxigênio, enxofre e hidrogênio.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_V%C3%A9u
Componentes
- O Véu Ocidental é constituído pela NGC 6960
- O Véu Oriental é constituído pelas NGC 6992, NGC 6995 e IC 1340
- Triângulo de Pickering a mais brilhante na borda norte central do circuito
Véu Oriental
"EasternveilBicolorHunterWilson" por Hewholooks - Obra do próprio. Licenciado sob CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:EasternveilBicolorHunterWilson.jpg#/media/File:EasternveilBicolorHunterWilson.jpg
Triângulo de Pickering
"PickeringHunterWilson" por Hewholooks - Obra do próprio. Licenciado sob CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PickeringHunterWilson.jpg#/media/File:PickeringHunterWilson.jpg
Aglomerado de Galáxias
Abell 2319 - muito próximo e possivelmente estendendo-se até Lyra
6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986
M29 E M39,
OS OBJETOS MESSIER
NA CONSTELAÇÃO DO CISNE:
http://www.ipac.caltech.edu/2mass/gallery/m29atlas.jpg
Messier 29
Open Cluster M29 (NGC 6913), type 'd', in Cygnus
Right Ascension | 20 : 23.9 (h:m) |
Declination | +38 : 32 (deg:m) |
Distance | 4.0 (kly) |
Visual Brightness | 7.1 (mag) |
Apparent Dimension | 7.0 (arc min) |
Discovered 1764 by Charles Messier.
Messier 29 (M29, NGC 6913) is a rather coarse and less impressive cluster, situated in the highly crowded area of Milky Way near Gamma Cygni, at a distance of 7,200 (most sources including Mallas/Kreimer and Burnham, and agreeing with early estimates or R.J. Trumpler 1930) or 4,000 light years (the latter from Kenneth Glyn Jones and the Sky Catalogue 2000.0). The Night Sky Observer's Guide by Kepple and Sanner gives a deviating value of 6,000 light years - the uncertainty due to inacurately known absorption of the cluster's light.
LEIA MAIS
em
http://messier.obspm.fr/m/m029.html
http://www.stellarium.org/pt/
http://www.stellarium.org/pt/
A sua distância não é totalmente clara, variando de 4 000 a 7 000
anos-luz. Isto é devido à grande quantidade de
meio interestelar existente, o que dificulta o cálculo da distância. Sua
magnitude aparente é igual a 7,1, sendo impossível observá-lo a
olho nu, mesmo sob excelentes condições de visualização.
.....................................
http://pt.wikipedia.org/wiki/Messier_29
http://www.ipac.caltech.edu/2mass/gallery/m39atlas.jpg
Messier 39
Open Cluster M39 (NGC 7092), type 'e', in Cygnus
Right Ascension | 21 : 32.2 (h:m) |
Declination | +48 : 26 (deg:m) |
Distance | 0.825 (kly) |
Visual Brightness | 4.6 (mag) |
Apparent Dimension | 32.0 (arc min) |
Discovered by Charles Messier in 1764.
Messier 39 (M39, NGC 7092) is a very large but very loose open cluster, situated some 9 degrees east and a bit north of Deneb (Alpha Cygni).
Its distance is only about 800 light years, and it is of intermediate age (estimates between 230 and 300 million years). 30 stars are proven members and contained in a volume of about 7 light years diameter. Its apparent visual brightness of 4.6 magnitudes (e.g., Sky Catalogue 2000.0,
Uranometria 2000) corresponds to an absolute magnitude of -2.5, or an intrinsic luminosity of 830 suns. Kenneth Glyn Jones gives its apparent visual brightness as 5.2 mag only, while
Don Machholz has estimated it at mag 5.4, in agreement with estimates quoted by Mallas/Kreimer, who also mention D.F. Gray's estimate of a total visual brightness of 6.0 magnitudes.
LEIA MAIS
em
http://messier.obspm.fr/m/m039.html
http://www.stellarium.org/pt/
http://www.stellarium.org/pt/
Situa-se relativamente próximo à
Terra, comparando com outros aglomerados abertos, a apenas 800
anos-luz de distância. Sua
magnitude aparente é de 4,6, sendo visível a olho nu em um
céu noturno com boas condições de observação.
Descoberta e visualização
O crédito de sua descoberta não foi totalmente esclarecida. Sabe-se que o astrônomo francês
Charles Messier descobriu independentemente o aglomerado, incluindo-o em seu
catálogo em 24 de outubro de 1764. Entretanto, segundo
Robert Burham, Jr., o objeto foi descoberto por
Guillaume Le Gentil 14 anos antes. Peter Doig, citando John Ellard Gore, afirma que o aglomerado foi visto por
Aristóteles, relatado em um de seus livros no ano de 325 a.C.
1
É mais bem observado com os mais fracos instrumentos ópticos, como
binóculos ou
lunetas, parecendo-e como uma
nebulosa, devido ao seu diâmetro aparente de 32
minutos de grau, pouco mais do que o diâmetro da
Lua Cheia. Em um
céu noturno em boas condições, é possível visualisá-lo a
olho nu. Com
telescópios amadores de baixa magnificação, é possível ver suas três estrelas mais brilhantes formando um triângulo, com outras 25 estrelas mais fracas no seu interior. Algumas dessas estrelas estão arranjadas aos pares.
1
...............................................
http://pt.wikipedia.org/wiki/Messier_39
...............................................
O CATÁLOGO MESSIER
Antes de Messier, vários outros astrônomos elaboraram catálogos semelhantes, como a lista de seis objetos de
Edmond Halley,
3 o catálogo de
William Derham, baseado no catálogo de estrelas de
Johannes Hevelius, o
Prodomus Astronomiae, o Catálogo das Nebulosas do Sul de
Nicolas Louis de Lacaille, de 1755, bem como as listas de
Giovanni Domenico Maraldi e
Guillaume Le Gentil e
Jean-Philippe de Chéseaux. Os diferentes objetos do catálogo são designados pela letra M seguida de um número, que corresponde à ordem cronológica das descobertas ou inclusões: assim,
M1 corresponde ao primeiro objeto catalogado, enquanto que a
galáxia de Andrômeda, conhecida desde a
Idade Média, é apenas o objeto M31. Os objetos do catálogo, conhecidos como "Objetos Messier", também constam em outros catálogos mais recentes, como o
New General Catalogue (NGC).
.....................................................
História
Com o objetivo de não mais confundir esses objetos difusos e fixos com cometas, Messier decidiu procurar outros objetos que poderiam enganar a si próprio e a outros astrônomos e decidiu incluí-los em um catálogo que descrevesse suas posições exatas e características.
9 Segundo o próprio astrônomo:
- "O que me levou a construir o catálogo foi a descoberta da nebulosa I acima do chifre sul de Touro em 12 de setembro de 1758, enquanto observava o cometa daquele ano. Esta nebulosa tinha tamanha semelhança com um cometa em sua forma e brilho e me esforcei para encontrar os outros, de modo que os astrônomos não mais confundissem estas mesmas nebulosas com cometas."9
SAIBA MUITO MAIS, acessando
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1logo_Messier
Os desenhos formados pelas estrelas
- AS CONSTELAÇÕES -
são como janelas que se abrem para a infinitude do universo
e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais,
entre o céu e a terra...,
bem como percebendo que o caos,
vagarosamente,
vai se tornando Cosmos
e este por nossa mente sendo conscientizado.
Quer dizer,
nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward
http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania14.jpg